segunda-feira, 27 de abril de 2009

Matemática e Economia, o que há em comum...

Essas duas ciências podem não ser as paixões nacionais, contudo são minhas paixões.Começo citando um conceito básico do que seja economia , que é considerada uma Ciência Social que estuda a maneira pela qual os homens decidem empregar recursos escassos, a fim de produzir diferentes bens e serviços e atender às necessidades de consumo. Segundo palavras do professor Paul Samuelson: “Economia é a Ciência Social que estuda a administração de recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos”. A ciência econômica, como qualquer ciência, utilizará a observação, formulação de hipóteses e construção de teorias para explicar a realidade. Está relacionada a outras áreas do conhecimento como matemática, estatística, história, geografia e sociologia.
Já a matemática Segundo a Wikpédia: vem do grego máthema: ciência, conhecimento, aprendizagem; mathematikos: apreciador do conhecimento é o estudo de padrões de quantidade, estrutura, mudanças e espaço. A matemática que conhecemos e usamos atualmente, não pode ser conceituada de forma breve, como as suposições de respostas citadas anteriormente. A cerca de 500 a.C., a matemática era baseada somente na aritmética. Entre 500 a.C. e 300 d.C. a matemática teve um pequeno desenvolvimento além do estudo dos números. Foram os matemáticos da antiga Grécia que uniram a matemática à geometria. Agora, os números podiam ser observados de maneira prática, como medidas de comprimento, além de que, os gregos observaram medidas as quais não correspondiam seus números (os irracionais).
Depois do apoio dos gregos para com a matemática, não podemos citar mudanças até meados do século XVII, a matemática começa a explicar muitos fenômenos e reações. Podemos dizer que tem início a matemática do movimento e da mudança. Agora não precisamos apenas usar os números para contagem ou descrição das formas geométricas. Podemos explicar fenômenos naturais, movimento dos planetas e a queda dos corpos, fluxo de líquidos, expansão de gases, o magnetismo e a eletricidade (quem ainda não assistiu De volta para o futuro?), que tal saber mais sobre o crescimento de plantas e animais, a propagação das epidemias e, porque não, analisar a economia do país. Tudo isso é possível com ajuda do cálculo infinitesimal. É, a matemática tem evoluído, agora já podemos dizer que “matemática tornou-se o estudo dos números, da forma, do movimento, da mudança e do espaço”. O século XX foi marcado pela explosão do conhecimento matemático.
O desenvolvimento causado pelo uso da matemática em áreas de tecnologia computacional foi um grande avanço na melhoria da qualidade de vida, facilitando o desenvolvimento da medicina, das ciências biológica, das engenharias, da astronomia, etc. Para efeito de curiosidade, no início do século passado, todo o conhecimento matemático caberia em cerca de 1.000 livros, cem anos depois (ano 2000), estima-se que para concentrar todo o conhecimento matemático existente seriam necessários 100.000 livros. Todo esse aumento se deve a utilização da matemática como uma ferramenta, que estuda fenômenos de qualquer natureza, e cria padrões para representa-los. Agora, em pleno século XXI, se perguntarem a você “o que é matemática e para que serve?”, não terá que responder “é somente números, não serve para nada!”. Poderá erguer a cabeça e dizer: “Matemática, no decorrer da história, tornou-se o estudo dos números, da forma, do movimento, da mudança, do espaço e das ferramentas matemáticas que são usadas nesse estudo”; ou poderá dizer de forma resumida que matemática é a “ciência dos padrões”. Segundo Keith Devlin, “onde os demônios espreitam os matemáticos trabalham”. Refletindo que a matemática não é assustadora, mas desafiadora.
Ambas são ciências que lidam com o abstrato , a primeira refere-se a uma ciência humana, a segunda, uma ciência quântica, ambas preocupadas em melhorar significantemente o bem estar do homem. É isso que elas tem em comum, o estudo do abstrato de modo que quando o real aparece é para beneficiar o seu criador. Criador e criatura se confundem. Matemática e Economia se interligam de forma hârmonica, uma respeitando a individualidade da outra e as duas em benefício do homem.
Elaine Cristina Maranhão.

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